sábado, 10 de setembro de 2011

Políticas para o cacau em debate



As políticas para o setor cacaueiro serão debatidas de 12 a 16 de setembro, em Brasília, durante a 74ª Assembleia Geral e reunião do Conselho de Ministros da Aliança dos Países Produtores de Cacau (Copal, sigla em inglês). Os participantes do encontro também vão avaliar a atuação da entidade no ano agrícola 2010/2011. No evento, que será realizado no hotel Royal Tulip Brasília Alvorada, haverá ainda a eleição do secretário-geral da Copal para os próximos cinco anos.

A necessidade de padronização da qualidade do cacau dos países membros da Aliança será discutida no “Workshop sobre Certificação”. Após o Workshop, deverão ser definidas, em reunião da Copal, as regras de padronização para a exportação e produção de cacau. A medida tornou-se necessária devido às crescentes exigências do mercado importador mundial.

A proposta sobre a padronização da exportação de produtos derivados do cacau foi apresentada pela Malásia e deverá ser avaliada considerando algumas condições. Entre elas, a viabilidade de implantação em países que não possuem capacidade de processamento e de transformação da produção em derivados, como manteiga, torta e pó de cacau.

Segundo Jay Wallace, diretor da Comissão Executiva da Lavoura Cacaueira (Ceplac), vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, os candidatos ao cargo de secretario- geral da Copal estão representados pela Costa do Marfim, Gana e Malásia. O cargo ficou vago em 2010, com a saída de Hope Sona Ebai, da República dos Camarões, que completou seu mandato. Em substituição assumiu o secretário-geral adjunto Anuar Khabar, da Malásia, que acumulou as duas funções.

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