sábado, 29 de dezembro de 2012

Vantagens da produção de coco

Economia Alternativa e Criativa

A industrialização é uma maneira prática e eficiente para aproveitar a produção do coco e seus derivados

producao coco portal agropecuario 250x158 Vantagens da produção de coco É grande o número de propriedades rurais, que já plantaram ou estão preparando o solo para o plantio de coco
O coqueiro, que dá origem ao coco, é uma das plantas mais úteis do mundo. Conhecido como “a árvore da vida”, ele tem um papel importante na vida das pessoas que habitam as regiões tropicais e úmidas e, indiscutivelmente, tem tanta importância nos dias de hoje como em tempos passados. Constitui-se a mais importante das culturas perenes possíveis de gerar um sistema autossustentável de exploração, como provam vários países do continente asiático.
A agroindústria dos produtos coqueiros, no Brasil, é caracterizada pela existência de algumas unidades, de grande e médio portes, e por uma agroindústria de pequeno porte, ainda pouco expressiva e incipiente, com boas perspectivas de desenvolvimento face à demanda nacional, bem superior à oferta.
Os produtos de coco, no Brasil, como na maior parte do mundo, são matéria-prima de relevância na indústria de muitos produtos alimentares, desde fábricas de bolachas, indústrias de doces, iogurtes, sorvetes e restaurantes industriais até pequenas confeitarias e lanchonetes. Assim, como para qualquer outro alimento humano, de origem vegetal, esses produtos têm de ser submetidos a cuidados especiais, a começar na fase cultural (em especial nos tratos culturais agrícolas e na colheita), bem como no transporte, armazenamento, processamento e comercialização.
A industrialização é uma maneira prática e eficiente para aproveitar a produção dococo e outros produtos do coqueiro, facilitando a sua comercialização nas mais diversas formas. Algumas estratégias ajudam, consideravelmente, a melhorar os rendimentos do produtor rural. Hoje, uma das estratégias mais usadas para vencer o mercado, altamente competitivo, do setor de produção de alimentos, é a diversificação.
A industrialização permite também uma expansão comercial mais fácil, além de ser uma maneira cômoda para o consumidor que poderá, por exemplo, manter em seu congelador, durante todo ano, coco verde em forma de água ou polpa congelada. Além disso, muito pode ser feito para melhorar a comercialização no mercado interno dos produtos e subprodutos do coco, já que se tratam de matérias-primas de relevância na indústria alimentar.
É grande o número de propriedades rurais, que já plantaram ou estão preparando o solo para o plantio de coco. Ao que parece, os produtores rurais, de modo geral, perceberam que existem grandes vantagens de se trabalhar com essa cultura. A introdução do coqueiro, no país, e sua adaptação aos solos arenosos da costa brasileira permitiram o surgimento de uma classe produtora, ocupando um ecossistema com poucas possibilidades de outras explorações comerciais cuja cadeia produtiva é muito diversificada e de grande significado social.
Mas é preciso que fique bem claro que a expansão do cultivo de coco não se restringiu apenas à Costa brasileira, mas também ao interior dos Estados. Esse fato se deve, principalmente, ao grande aumento da procura e do consumo da água de coco verde, ou seja, in natura.
Contando com inúmeras vantagens, a produção de coco auxilia a entrada de pequenos e médios produtores no mundo da agroindústria. Para saber mais a respeito do assunto, consulte o curso Industrialização do Coco, elaborado peloCPT – Centro de Produções Técnicas. O curso conta com a coordenação do biólogo Raimundo Camelo Mororó, que aborda temas como os produtos e uso do coqueiro, vantagens econômicas, preparo do coco para processamento, entre outros. Leia também nosso outro artigo a respeito Agroindústria do coco.

Fonte: Vantagens da produção de coco

Sistemas de produção empregados na avicultura

Economia Alternativa

A avicultura de corte tem adotado, pelo menos, três sistemas de produção, são eles: sistema de integração, sistema cooperativo e sistema independente


frango de corte portal agropecuario 250x165 Sistemas de produção empregados na avicultura Quanto à idade ao abate, quem decide a melhor idade para se abater os frangos é o tipo de demanda do consumidor
A avicultura se consolidou no Brasil graças a fatores como o clima favorável, a expansão da cultura da soja, do milho e a boa receptividade do consumidor ao produto. Nesse sentido, as exportações têm um papel de extrema importância no desempenho da avicultura de corte no país. Um índice superior a 10% da tonelagem de carcaça produzida vem sendo sistematicamente adquirido pelo mercado externo, principalmente pelos países do Oriente Médio e próximo.
No Brasil, a avicultura de corte tem adotado, pelo menos, três sistemas de produção, são eles: sistema de integração, sistema cooperativo e sistema independente. No sistema de integração, o integrador é o único responsável pelas decisões operacionais; o integrado executa os trabalhos segundo o acordo estabelecido entre ambos e aceita todas as orientações técnicas repassadas pelo integrador. Por meio deste sistema, o integrador garante uma renda mínima para o integrado, de acordo com o desempenho da criação.
No caso do sistema cooperativo, o criador participa da organização e das decisões, correndo todos os riscos de um eventual fracasso das operações. Os insumos são repassados aos cooperados, pelo custo, além disso, são consideradas também as despesas administrativas e técnicas.
Já no sistema independente, o produtor é responsável por todo o processo de produção do frango e por toda e qualquer decisão, assumindo todos os riscos envolvidos nas operações. A produção independente de frangos de corte tende a desaparecer, por ser um sistema administrativamente pesado para o produtor. Ele é responsável por todo o processo de produção do frango e por toda e qualquer decisão, assumindo também todos os riscos envolvidos nas operações.
Qualquer que seja o sistema de produção, a criação comporta apenas um esquema geral da criação. Isso quer dizer que todos os pintinhos entram, de uma só vez, noaviário, com um dia de abate, e dele também saem, ao mesmo tempo, na época do abate. Esse esquema atende a razões de ordem veterinária, pois ele dificulta a propagação de microrganismos de plantéis mais velhos para os recém-chegados. Ele se baseia no chamado “vazio sanitário”, havendo a necessidade de cumprir um espaço de tempo entre as trocas dos plantéis.
Quanto à idade ao abate, quem decide a melhor idade para se abater os frangos é o tipo de demanda do consumidor. Na prática, é o mercado consumidor que informa ao abatedouro o tamanho da ave e o tipo de corte que ele deseja. Sendo assim, tudo é planejado em função desta demanda.
Na criação de frangos de corte, existe também a possibilidade da sexagem pelo empenamento, que é um dos avanços técnicos da avicultura de corte, possibilitando a separação dos frangos por sexo, com certa facilidade. Esse modo de criar machos separados das fêmeas é vantajoso sob vários aspectos. A partir dele, o criador é favorecido, uma vez que este oferece frangos mais uniformes para o abate.
Ganha-se no manejo, com a melhor utilização das instalações e equipamentos, e também com a utilização de rações específicas para cada sexo. A partir de 15 dias de idade, as necessidades nutricionais das fêmeas são diferentes das dos machos. No caso da fêmea, por exemplo, ela é menos exigente em nutrientes, tendo um custo de alimentação mais baixo. Ela também completa seu desenvolvimento em um tempo menor, podendo ser abatida antes do macho.
Para receber mais informações, consulte o curso Produção de Frangos de Corte, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas. O curso conta com a coordenação do professor Tadeu Cotta, que aborda temas, como sistemas de produção, instalações, cama do aviário, materiais e equipamentos, entre outros. Leia também nosso outro artigo a respeito Aprenda sobre alimentação de frangos de corte.

Fonte: Sistemas de produção empregados na avicultura

Conheça alguns implementos, que podem ser usados na mecanização agrícola

Economia Criativa

A mecanização agrícola exerce papel fundamental nas pequenas propriedades para garantir maior produtividade e qualidade dos serviços realizados

mecanizacao pequenas propriedades portal agropecuario 250x166 Conheça alguns implementos, que podem ser usados na mecanização agrícolaUm dos principais fatores de produção que contribui para o aumento de produtividade é a mecanização agrícola dos processos
O Brasil apresenta condições de clima, água e solo que o leva a possuir uma vasta área agricultável. Atualmente, 70% das propriedades rurais possuem área inferior a 50 ha, sendo, portanto, classificadas como pequenas propriedades. Elas são as principais fornecedoras de produtos in natura para o abastecimento direto do mercado interno do país. Por essa razão, as pequenas propriedades são, cada vez mais, importantes no contexto da produção agropecuária.
Um dos principais fatores de produção que contribui para o aumento de produtividade é a mecanização agrícola dos processos. São diversas as tarefas que podem ser executadas com grande facilidade e eficiência, por meio da mecanização. Com isso, os custos de produção tendem a ser menores e a propriedade agrícolatorna-se mais competitiva.
No entanto, qualquer que seja o tamanho da área a ser cultivada, haverá a necessidade de aplicação de algum tipo de agrotóxico, pois é praticamente impossível que, durante o ciclo, a lavoura não seja atacada por algum tipo de doença ou praga. Sendo, portanto, necessária a intervenção de produtos químicos, que serão aplicados por meio de pulverizadores. Esse equipamento tem a capacidade de fragmentar o líquido em gotas de diâmetro maior que 150 microns.
Além disso, as pequenas propriedades também lançam mão do uso de micro tratores para os serviços. Abordaremos a descrição de alguns implementos, que podem ser usados para micro tratores. São eles:
Arado de discos: é um implemento de estrutura reforçada, com formato tubular. Pode-se obter diferentes regulagens da largura do corte e na inclinação dos discos. São acoplados aos tratores por meio do sistema hidráulico de três pontos. Possui limpadores de disco opcional. O peso aproximado é em torno de 260 Kg e possuem largura de corte em torno de 60 cm. Existem modelos fixos e reversíveis.
Carreta: possui estrutura reforçada em aço, carroceria de madeira com assoalho inteiriço; rótula do tipo engate, com articulação em todos os sentidos; pé escamoteável; e pode ser adquirida com ou sem freio mecânico de sapatas expansíveis. O comprimento é em torno de 2 metros, com duas ou quatro rodas, presença ou não de basculante e capacidade para 2 toneladas.
Cultivador: possui estrutura tubular, braços flexíveis de aço, equipados com enxadinhas de 6, 8 ou 10 polegadas. Podem possuir também riscadores de 2 polegadas e meia. O acoplamento ao trator é por meio do sistema de três pontos. Pode ser adquirido com ou sem rodas reguladoras de profundidade. O número de linhas varia de 5 a 11, de acordo com o modelo.
Enxada rotativa: apresenta estrutura reforçada; permite trabalhar centralizada ou deslocada em relação ao trator; o rotor trabalha com 2 ou 3 velocidades; sistema de segurança do tipo embreagem automática; tampa traseira regulável; enxadinhas tipo L, curva ou tipo estreita; acoplada ao trator pelo sistema de três pontos e é acionada pela tomada de potência; pode ser adquirida com ou sem rodas reguladoras de profundidade. A largura de trabalho situa-se em torno de 80 cm.
Para maiores informações a respeito de como fazer a mecanização agrícola em pequenas propriedades, consulte o curso Mecanização em Pequenas Propriedades, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas. O curso conta com a coordenação do Professor e  Pesquisador Afonso Peche, que aborda questões como construção de semeadura manual para o plantio de cenoura, regulagem de pulverizadores, tração animal, entre outros. Leia também nosso outro artigo Mecanização em pequenas propriedades.

Fonte: Conheça alguns implementos, que podem ser usados na mecanização agrícola

Quando a comercialização de codornas é feita diretamente pelo criador, o lucro é bem maior

 Economia Criativa

Pequenas criações:

comercializacao codornas portal agropecuario 250x166 Comercialização de codornasO consumo de ovos e carne de codorna tem aumentado significativamente


Comercialização de codornas

O criador de codornas que esteja localizado em regiões de fraca produção, raramente terá problemas para escoar os seus produtos e, consequentemente, obterá um preço justo por eles. Comercializar diretamente com o consumidor é questão que exige uma avaliação caso a caso. Seguramente, o corte do intermediário promoverá um ganho substancialmente maior na atividade. Esta é quase que uma condição para os pequenos criadores.
Evidentemente, o volume produzido e o potencial de absorção de produção do mercado local serão fatores que influenciarão as estratégias de comercialização. Tais potenciais são os supermercados, bares, padarias, restaurantes, hotéis, bufês, feiras livres, varejões, entre outros. Além disso, o consumo de ovos e carne de codorna tem aumentado significativamente.
O mercado dos produtos oriundos da coturnicultura é muito diferenciado de região para região, isso porque, em locais onde a atividade é pequena ou inexistente, há mercados onde os ovos de codorna vendidos a varejo contam com preços superiores a 300% do valor praticado no atacado de um grande centro produtor.
A solução para produtores que estejam em regiões de alta produção é a produção voltada para a exportação dos ovos in natura ou processados. Além disso, um controle rígido de qualidade e o conhecimento, por parte do criador, das principais características e vantagens do produtos, são fatores de estímulo ao consumo.
Quanto aos consumidores, a quantidade de colesterol presente nos ovos de codorna, ainda é motivo de dúvida para muitos deles. Os ovos de codorna possuem 72,2 miligramas de colesterol por grama de gordura, enquanto os ovos de galinha, por exemplo, possuem 63,0 miligramas de colesterol por grama de gordura. Eles fornecem 15,8 calorias e apresentam grande riqueza vitamínica, com destaque para as vitaminas A, D, E, complexo B, além de vitamina C, inexistente em ovos de galinha.
A coturnicultura de postura apresenta alguns subprodutos, sendo os principais a carne do descarte, o esterco e a cama. A carne de descarte pode chegar a um lucro líquido superior ao valor necessário para a reposição do lote em codorninhas de um dia já sexadas. O esterco seco puro ou misturado à cama é muito utilizado por sitiantes, viveiristas, fruticultores, horticultores, cafeicultores, enfim, praticamente todas as atividades em que uma boa adubação orgânica não deve ser dispensada.
O esterco de codornas vem sendo utilizado até mesmo na produção de cogumelos. Pode ser utilizado na complementação da alimentação de gado confinado ou semiconfinado, misturando-se ao volumoso na picadeira. Pode ser utilizado também na alimentação de peixes e suínos. Este é um dos indicativos de que a coturnicultura deve estar integrada com as demais atividades na propriedade.
Só em nível de informação, os custos médios para a implantação de uma granja de codornas irão variar de região para região. Para maiores esclarecimentos, consulte o curso Codornas – Recria e Reprodução, elaborado pelo CPT – Centro de Produções Técnicas. O curso conta com orientações a respeito do manejo da produção, manejo reprodutivo, manejo alimentar, entre outros. Leia também nosso outro artigo A fase inicial da criação de codornas é muito importante para o sucesso da produção.





quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Cargill suspende planos sobre cacau na Costa do Marfim


Decisão foi tomada após governo do país anunciar mudanças na tributação de exportações

por Estadão Conteúdo
 Shutterstock
Na Ásia, a demanda por chocolate está aumentando (Shutterstock)
A gigante norte-americana do agronegócio Cargillsuspendeu temporariamente o plano de expandir suas operações de processamento de cacau na Costa do Marfim depois que o governo do país anunciou mudanças na tributação de exportações. 

O presidente da divisão de cacau e chocolate da Cargill,Jos de Loor, destacou que, embora a região da África Ocidental tenha potencial de crescimento no segmento demoagem de cacau, as alterações no imposto de exportação tornaram improvável o aumento da capacidade da fábrica localizada na cidade marfinense de Abidjã. 

Costa do Marfim, maior produtor mundial de cacau, planeja cobrar um imposto sobre a exportação de produtos semiacabados de cacau com base em seu peso, o que representa uma mudança em relação ao tributo existente, cuja cobrança se baseia no produto acabado. O cacau semiacabado é produzido após os grãos serem torrados e moídos. Entre os itens considerados semiacabados está amanteiga de cacau, utilizada na fabricação de barras de chocolate

Com a ampla reforma do setor de cacau, a Costa do Marfim quer processar metade dos grãos que produz até 2015. Mas participantes do mercado expressaram temor de que as alterações no imposto de exportação podem desencorajar o processamento e favorecer exportações do produto bruto. 

A Cargill disse, entretanto, que continua otimista sobre oportunidades de crescimento da moagem na Ásia. "Pretendemos abrir uma unidade de processamento na Indonésia. A expansão começará a ser planejada durante o segundo trimestre de 2014, porque percebemos um espaço para o crescimento nessa região", disse de Loor. O executivo não quis comentar sobre a capacidade da nova fábrica. 

Na Ásia, a demanda por chocolate está aumentando. No início de 2012, a Organização Internacional do Cacau (ICCO)disse que a procura na região provavelmente subirá 10% em 2012, devido ao aumento da renda da população e ao investimento pesado dos fabricantes em publicidade. 

O executivo disse ainda esperar que a moagem global de cacau da Cargill cresça entre 2,5% e 3,5% no próximo ano e destacou que a empresa não planeja reduzir o volume processado em qualquer das suas fábricas. Ele acrescentou que a oferta e demanda global da commodity devem ficar em equilíbrio nesta temporada, porque o aumento da demanda asiática provavelmente será acompanhado de uma safra intermediária maior da África Ocidental.