quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Piauí busca elevar produtividade de cacau com projeto de R$ 1,5 bilhão



Segundo informações do Valor Econômico o fundo de private equity Gordian Bionergy, decicdiu apostar R$ 1,5 bilhão em um projeto integrado – agrícola e industrial – para produzir açúcar, etanol, eletricidade, pasta de tomate e amêndoa de cacau. 
 
O projeto será desenvolvido no oeste do Piauí, nos municípios de Guadalupe, Floriano, Jerumenha e Marcos Parente, numa área que somam 35 mil hectares adquiridos pela Terracal, empresa criada para gerir o projeto. As áreas serão 100% irrigadas e nelas serão cultivadas 3 mil hectares de cacau. 
 
Até o fim de 2013, a Terracal quer encerrar a fase de desenvolvimento do projeto, inclusive com contratos de venda de energia elétrica, para buscar linhas de crédito de longo prazo para o projeto. Neste momento, nas áreas piauienses, está sendo feita seleção de variedades de cana, tomate e cacau. O cronograma da empresa é iniciar o plantio em escala comercial no fim de 2013 e o projeto industrial, em 2014. 
 
De acordo com os investidores a produção de cacau atenderá a demanda das indústrias da Bahia, que precisam importar parte da matéria-prima que usam e toda a colheita do fruto será manual. Fonte: Mercado do cacau com informações do Valor Econômico.
 

Agricultura cria selos verdes para plantio sustentável de cacau


 
Foi aprovada pela Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural proposta que cria os selos verdes Cacau Cabruca e Cacau Amazônia, para atestar a sustentabilidade e os interesses social e ambiental da cacauicultura nacional. A proposta, que tramita em caráter conclusivo, será analisada ainda pelas comissões de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. 
 
 
O texto aprovado é o substitutivo do relator, deputado Wandenkolk Gonçalves (PSDB-PA), ao Projeto de Lei 3665/12, do deputado Félix Mendonça Júnior (PDT-BA). A proposta original criava apenas o Selo Verde Cacau Cabruca. O sistema cabruca é a forma tradicional de produção de cacau no estado da Bahia, na qual apenas parte da cobertura vegetal original da Mata Atlântica é retirada para dar lugar às plantas de cacau. A alternativa ao cabruca é o cultivo do cacau com a supressão total da vegetação nativa. 
 
 
O relator optou por criar também o Selo Verde Cacau Amazônia, sob o argumento de que o cacau cultivado na região amazônica desenvolve-se em condições semelhantes ao da Bahia. Conforme o texto, o cacauicultor poderá usar os selos para a promoção da sua empresa e produtos. 
 
 
Critérios - Pela proposta aprovada, a certificação será concedida pelo órgão ambiental federal, a partir de solicitação do produtor. Para obter o(s) selo(s), o cacauicultor deverá observar todas as leis ambientais e trabalhistas nacionais, estaduais e municipais; explorar a atividade de maneira sustentável; e conservar a diversidade biológica, os Recursos Hídricos, os solos, os ecossistemas e as paisagens frágeis ou singulares. 
 
 
Os selos terão validade de dois anos e poderão ser renovados indefinidamente, mediante nova avaliação e vistoria do órgão ambiental. As despesas das análises e vistorias para a concessão das certificações serão custeadas pelo cacauicultor, com pagamento de preço público ou tarifa. Quem descumprir alguma das obrigações previstas no texto terá a certificação retirada. 
 
Fonte: JORNAL DA CÂMARA - DF

Presidente da Natura visita Ceplac e conhece a Conservação Produtiva



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O diretor-presidente da Natura Cosméticos, Guilherme Leal, visitou a Ceplac na manhã da última terça-feira (4), onde foi recebido pelo superintendente Juvenal Maynart . O empresário quis conhecer o órgão que trata da inserção produtiva nos biomas Mata Atlântica e Floresta Amazônica, que levantou a bandeira da conservação produtiva.

Na visita à Superintendência, Guilherme Leal conheceu detalhes sobre a Ceplac, em um vídeo institucional, e também o projeto Conservação Produtiva, que está em experimento no município de Barro Preto, em uma parceria da Ceplac com a prefeitura local, sindicato rural e M M Mars Cacau. O projeto prevê a adequação da área produtiva aos preceitos da sustentabilidade, em seus vieses econômicos, sociais e ambientais.

Após a reunião com o superintendente, Leal visitou o Centro de Pesquisa do Cacau (Cepec), o Centro de Extensão (Cenex), estações experimentais e Reserva Zoobotânica (preservação do bicho preguiça), além do herbário, espaço de cultivo e propagação de essências florestais nativas da Mata Atlântica. Para nós é uma honra receber um empresário que também levanta a bandeira da sustentabilidade, afirmou Maynart. Sonho retomado

Durante a visita, o empresário declarou que acredita nas diretrizes da Conservação Produtiva, e afirmou que o projeto se alinha com as demandas da modernidade, embora se apoie numa experiência empírica de 260 anos de cacauicultura na região. A Natura não abre mão dos valores da sustentabilidade, e esse projeto reflete também esse posicionamento. Estou muito feliz por conhecer algo assim em uma área de produção.

Leal chegou a contar uma passagem de sua vida pessoal, em relação ao sonho que teve de um dia comprar uma fazenda. Quando cheguei à idade em que me programei para adquirir a propriedade descobri que aquele já não era o meu sonho, até pelas minhas convicções ambientais. Hoje, vendo esse projeto da conservação produtiva, volto a pensar em adquirir uma propriedade, aqui na região, já que o espaço produtivo cacau-cabruca contempla a nossa visão da necessidade de conservação dos recursos naturais, ao mesmo tempo em que atende ainda às questões econômica e social, resumiu.

Por Domingos Matos

Produção de cacau avança no Pará e deve chegar a 86 mil toneladas




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A lavoura cacaueira gera 40 mil empregos diretos e 120 mil indiretos no Estado, onde o cultivo é feito por 15 mil produtores, 79% deles da agricultura familiar.

O Pará deverá produzir em torno de 86 mil toneladas de cacau em 2012, segundo estimativa da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac). A informação foi divulgada nesta última quarta-feira (5), durante a reunião do conselho gestor do Fundo de Desenvolvimento da Cacauicultura no Pará (Funcacau), presidido pelo secretário estadual de Agricultura, Hildegardo Nunes.

Ano passado, a produção de 70 mil toneladas fez circular uma renda de R$ 400 milhões, nos 45 municípios produtores atendidos pela Ceplac, e gerou R$ 48 milhões em Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS), informou o chefe do setor de Programas e Projetos da Ceplac, Luís Pinto. Neste ano, uma área de 128 mil hectares é cultivada por 15 mil produtores, 79% deles agricultores familiares. A lavoura cacaueira gera 40 mil empregos diretos e 120 mil indiretos no Estado.

Cacau do Espírito Santo mostra força


Os cacauicultores capixabas que tiveram amostras de cacau selecionadas entre as melhores do país durante o Salão do Chocolate de Salvador, foram homenageados por autoridades do Estado do Espírito Santo com certificados emitidos pela Secretaria de Agricultura Estadual. O ato ocorreu no último dia 09 em Vitória, no estande da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) da GranExpoES 2012, principal feira agropecuária do ES. Os produtores homenageados, Emir de Macedo Gomes Filho e João Calmon Soeiro, ficaram entre as quatro, dos dezesseis representantes das melhores amostras do Brasil, durante Salão do Chocolate na Bahia.
O gerente regional da Ceplac, Paulo Siqueira, destacou a participação do setor cacaueiro no evento ressaltando que a força do cacau capixaba está se apresentando e a presença de autoridades no estande da Ceplac evidencia esse potencial. Na ocasião, foi destacado também, os esforços para o fortalecimento da atividade com a renovação da lavoura cacaueira e o fomento da produção de cacau de qualidade.
As autoridades locais e o público em geral tiveram a oportunidade de degustar chocolate da Ceplac, na mini-torre instalada pela instituição, e mel do cacau. Apresentando novidades do setor, a Associação dos Cacauicultores de Linhares (Acal) esteve presente no estande da Ceplac. Maurício Buffon, presidente da Acal falou da nova fase da cacauicultura destacando que, mesmo no momento delicado, está sendo vislumbrado um futuro promissor com novas parcerias, produzindo cacau de qualidade e com a certificação de origem do produto. Ou seja, a valorização ainda maior do cacau capixaba.